Biópsia é a extração de uma pequena quantidade de tecido para análise. É um procedimento simples e tem como objetivo fazer o diagnóstico preciso de uma doença. A biópsia de pele pode ser feita de duas formas: por ” shaving”, quando o médico dermatologista utiliza uma lâmina ou bisturi para retirar a amostra da pele, o que deixa uma cicatriz achatada, ou por ” punch”, quando é utilizado um aparato redondo e cortante para penetrar na pele e retirar uma coluna do tecido. Nesse caso, é necessário fechar a área com pontos. Em casos extremos, também é possível retirar toda a lesão para análise. Esse procedimento é mais comum em lesões tumorais.
O tipo de biópsia escolhido vai depender do tamanho da lesão. Durante o procedimento, é aplicada anestesia local.
As pintas, conhecidas pelo termo médico de nevos, podem surgir a partir de uma predisposição genética ou exposição acentuada ao sol. Na maioria dos casos, não precisam ser removidas, mas quando há possibilidade de se transformarem em câncer, a excisão é necessária.
Uma pessoa pode ter em média de 10 a 40 pintas, que costumam surgir na infância. As pintas podem apresentar diferentes tamanhos, mas as saudáveis costumam ser pequenas e ter uma cor só. Exames periódicos são necessários para verificar alterações na cor e no tamanho, que podem indicar o surgimento do câncer de pele. Pintas que mudam de tamanho, sangram ou coçam devem ser extraídas.
Já os cistos podem ser divididos em epidérmicos ou triquilemais, sendo os dois constituídos por queratina. Normalmente, o cisto não apresenta nenhum incômodo, a não ser que apareça em extremidades ósseas. A maioria das lesões é móvel, com medidas variadas. Quando causa incômodo e dor, é indicada a retirada cirúrgica. De acordo com a localização, é possível que seja realizada uma incisão para drenar o conteúdo do cisto ou retirar a cápsula completa.